Boa noite a todos!
Depois de uma longa jornada, finalizamos a leitura de Poirot Investiga. Na verdade, demorou bem mais tempo que imaginávamos a leitura dos 14 contos. Poirot foi ficando afiado a cada página. Suas tiradas foram melhorando. Enfim, o estilo da autora foi se aperfeiçoando com esses pequenos e singelos contos.
O mais divertido - ao menos o que vem à mente agora - é aquele em que Poirot desafia Japp apostando algum dinheiro para o caso de ele, Hercule Poirot, decifrar um determinado crime sem sair de sua própria sala. E ele ganha a aposta!
O estilo do detetive belga é completamente anti-CSI. Em CSI não há inteligência, há - como diria o mestre - apenas perdigueiros equipados com poderosos focinhos. Mas não existem as pequenas células cinznetas que fazem brilhar como esmeraldas os olhos verdes de Poirot.
É uma pena que, nos filmes em geral, esse detetive tenha sido caracterizado como um chato de (ou melhor, sem) galochas. Imagino uma produção em que ele é caracterizado de um modo um pouco mais coll, mantendo o bigode, mais moderno. Seria bem bacana!!!
Agora, na sequência de nosso Clube, leremos O Assassinato de Roger Ackroyd. Eu, com a minha edição de bolso da "Globo de Bolso", com tradução do Sr. Renato Rezende. Minha esposa, com o original em inglês, da Berkeley Mystery.
Com o livreto em mãos, chamou a minha atenção a dedicatória:
"Para Punkie,
que aprecia uma história policial
com assassinato, inquérito e suspeitas
que recaiam alternadamente sobre todos!"
Abraços a todos, e boa semana pré-páscoa!
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