sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sopa de Cebola

Ontem, no carro, retornando para minha cidade, rememorava a sopa de cebola que fiz há duas semanas. Era uma noite fria. Diferente - e muito - dessas nossas noites de inverno. Estava realmente frio e tinha três cebolas grandes, uma baguette e parmesão. Prontos para me aquecer e à R. Bem, R. não experimentou a sopa, mas um dia ela se arrependerá disso.
Confesso que não conheço a famosa sopa do mercado na madrugada em São Paulo. Confesso também que todas as minhas últimas sopas de cebola foram as de pacotinho e - permitam-me - a melhor lembrança sobre elas é a de um restaurante de baixa categoria em Paris, com lamparinas sobre um copo de água. Eu gosto de cebolas. E a mística da sopa em noites frias me seduziu.

Fiz uma mistura de duas receitas. Ambas, dos livros da nova Abril Coleções: Franca e Itália.

Diferencas marcantes: o queijo parmesão e o acréscimo moderado de farinha na receita Italiana. O caldo de legumes na francesa. Utilizei o de frango.

Em ambas, azeite, alho, bastante cebola cortada fininha, sal, pimenta do reino, tomilho e louro. As proporções não são relevantes. Estou em dúvida, mas acho que também usei uma taça de vinho branco. Talvez eu não usasse novamente o tomilho, pois fiquei com a sensação de que ele entristece o sabor da soba. Também se usa um punhado de salsinha, que por outro lado dá vida à preparação.


Importante deixar a cebola bem dourada - no azeite - ante de acrescentar o caldo. Mexo sempre para não grudar. Depois de 30 minutos no caldo, acrescento farinha para engrossar ligeiramente.

Agora, a parte mágica! Forro o prato com a baguette cortada em cubinhos, acrescento um bom parmesão ralado na hora aos montes. Sobre eles, a sopa. Fumegante, ela derrete o queijo, amolece o pão e aquece a alma.

R. ainda se arrependerá!

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